Segundo o promotor de Justiça Eduardo Dias de Souza Ferreira, a cartilha é importante por usar uma linguagem acessível e didática.“Para os policiais, esse material reafirma o que eles já aprendem na academia, além de sinalizar que as pessoas passam a ter conhecimento de seus direitos”.
O medo da população em relação às ações policiais é tanto que, como disse o Padre Júlio Lancelotti no documentário exibido no início do evento, “quando vem a polícia a gente tem que pedir socorro para os bandidos”. Há denúncias de policiais que com apenas um mandado invadem várias casas, de travestis e transexuais que são abordados de forma arbitrária simplesmente por serem quem são, além de mães que são humilhadas por questionar as atitudes dos policiais. E o perfil das vítimas todo mundo já sabe: pessoas em situação de pobreza, jovens e negros.
A cartilha está disponível também no site da Ouvidoria de Polícia (www.ouvidoria-policia.sp.gov.br ) e no site do Observatório de Violências Policial (www.ovp-sp.org) ou no Centro de Direitos Humanos do Sapopemba (Rua Vicente Franco Tolentino, 45 – (11) 6703-6654, o email é cdhs@terra.com.br.
Não fique calado! Veja alguns telefones que podem ser acionados 24 horas por dia:
- Disque denúncia 181 – crimes cometidos por policias ou não, sem precisar se identificar. Pode ligar do orelhão, sem cartão.
- Corregedoria da Polícia Militar - 3322-0190
- Corregedoria da Polícia Civil 3231-5536, Ramal 3231-5536
- Ouvidoria de Polícia 0800-177-070 - Podem ser feitas denúncias contra policiais civis e militares das 9 às 17 horas.
Em último caso, ligue 190 e explique a situação, pois não são todos os policiais que praticam abusos.
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FONTE: SABOTAGEM!
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